segunda-feira, 6 de junho de 2016

12- Capítulo

Levantei com vontade de correr pelo parque, o dia estava ensolarado e a brisa do vendo acariciava meu rosto era um dia perfeito eu podia sentir um cheiro de suspense no ar.

Foi quando de repente, não podia acreditar no que meus olhos via, era ele mesmo que o tempo tenha passado eu jamais esqueceria aqueles olhos, meu coração acelerou as mãos começaram a suar frio e não se tratava de um sonho Marck Logan estava bem diante dos meus olhos.

Demorei alguns segundos para notar que ele não estava sozinho, me detive atraz de uma árvore e fiquei observando sem ser notada, precisava saber quem era aquela moça tão linda e angelical que estava com ele.
Talvez fosse uma amiga, ou talvez....sua namorada... não consegui deter as lagrimas que teimavam em rolar pelo meu rosto.

Observando pude notar o carinho que sentiam um pelo outro, era uma sensação meu romance com Marck fora na adolescência tudo havia terminado quando eu fui estudar em Barcelona tinha se passado exatamente 11 anos que não tinha contato com ele, cheguei a mandar cartas pelo Enrico, pois estudavam no mesmo colégio, porem nunca recebi uma resposta. Eu não tinha direito de sentir ciúmes ou ficar arrasada, a esperança de um reencontro já havia desaparecido faz tempo da minha realidade.

Eles se olhavam com tanta ternura, dava para perceber que tinham uma conexão mutua eles estavam tão concentrados de paixão um pelo outro que nem notaram que estavam sendo espionados, eu estava bem próxima conseguia ouvir algumas palavras de amor entre eles, não tive duvida de que se amavam mais que tudo nessa vida. Marck e o tipo de cara que quando ama faz de tudo para proteger, e claro que com ela parecia ter um cuidado estremo como se ela fosse de porcelana, via como ele mimava e a adorava.

Nem sei quanto tempo fiquei ali observando na mesma posição, pude perceber  que ela era muito mais que uma simples namorada, pela ternura, respeito e tantas palavras de amor cheguei a conclusão de que eram casados, eu juro que queria sentir raiva, ódio dela mas não conseguia aquela mulher era diferente ela tinha um brilho próprio, uma vontade imensa de ama- lo era doce, serena como um anjo que veio para terra apenas para cumprir a missão de cuidar dele, dava para perceber como ela aproveitava cada segundo daquele dia; acabei sentindo inveja mesmo quando estávamos juntos não era desse jeito eu e Marck éramos como cão e gato talvez o que existiu entre nós fora apenas curiosidade e fogo de dois adolescentes que estavam entrando na puberdade, e claro que eu não poderia esquecer tudo que ouve entre nós ele foi meu primeiro homem, talvez ainda seja eu nunca consegui ir pra cama com mais ninguém.

 Eu tive pena de mim mesma, me senti tão ridícula por estar sofrendo por um amor infantil, queria ser mais forte, porem desabei eu nunca havia chorado nosso termino eu o culpava e sempre tive raiva e ressentimento, mas no fundo achei que talvez eu tivesse importância pra ele, bobagem minha pensar assim homem não e como nós mulheres, agora e tarde para se lamentar talvez a culpa não seja de nenhum de nós dois a culpa foi do destino.

 Eu tentava me acalmar para voltar pra casa, eu não queria que meus pais me vissem assim. Foi então que o Enrico chegou, segundo ele meus pais disseram que eu tinha saído para caminhar no parque e como ele e muito ansioso veio atrás de mim, e quis saber por que eu estava naquele estado.
_Eu vi o Marck.
_Ele fez arguma coisa có cê Yollynha?
_Claro que não ele nem me viu, ele estava com uma mulher.
_Sinto muito, eu num sabia qui ocê ainda é apaxonada pu rele, faz argum tempo qui elIs se casaram.
_Você sabia e nunca me contou?
_Ocê nunca qui perguto, eu num achei qui fosse importante, mas quarquer hora dessa ocês iam se cruza eles moram logo ali na cachuera.

Eu estava triste e arrasada, mas não com raiva deles eu desejava de todo meu coração que eles fossem feliz e por, mas doloroso que estivesse sendo foi muito saber que ele estava bem que tinha seguido em frente e encontrado alguém que o amava e cuidasse dele e o fizesse feliz.

Pelo menos agora eu poderia virar a pagina da minha historia e seguir em frente, eu não estava mais sozinha como em Barcelona, no Brasil eu tinha amigos pessoas queridas e meus pais por perto, estava realizada com a profissão que escolhi eu não era feia a ponto de não ser notada talvez o Enrico tivesse razão, e logo eu perceberia ou conheceria o homem que mudaria minha vida e me fizesse muito feliz e quem sabe um dia lá na frente eu e Marck nos encontraríamos como velhos amigos e juntos vamos rir de todas as loucuras da juventude e ver nossos filhos ou talvez netos brincando juntos. Que se abra a porta do meu coração para o amor seja ele quem for. 

4 comentários:

  1. Já estou ficando com o pé atras com esse Enrico. Não sei não, acho q ele andou trapaceando nessa história.

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  2. Quem sabe, mas se trapaceou foi por uma boa causa

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  3. Se o Enrico não fosse tão caipira, talvez a Yolly olhasse um pouco pra ele. Que dózinha dela, sei que é difícil passar por isso.

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    1. Na verdade a Yolly ve o Enrico como irmão, pra ela ter algo a mais com ele seria um incesto.

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