domingo, 5 de junho de 2016

13- Capítulo

Eu estava  pensando na vida quando o celular tocou, desejei que não fosse nenhum telemarketing  me oferecendo cartão de credito; por que eu realmente precisava afogar minha magoa em compras no shopping.

Uffa era o Dilan, me senti aliviada eu não queria fazer dividas, precisava economizar para dar uma viagem de cruzeiro de presente para os meus pais no próximo ano. Dilan me convidou para ir à nova sorveteria eu aceitei com certeza, isso iria me distrair e ele era a pessoa perfeita pra isso.

Meia hora depois nós encontramos lá, naquele dia Dilan parecia, mas bonito havia um ar de mistério no semblante dele o qual me fez ficar com vontade de desvendar. Como sempre ele foi muito gentil e atencioso não poupou elogios para minha alma destruída, senti que algo começava a mudar meu destino naquele dia.

Escolhemos os sabores, eu estava sem muita fome naquele dia ate mesmo para tomar sorvete então pedi um simples, o que eu gostava no Dilan era exatamente o jeito dele ele nunca me bajulava me travava de igual para igual e aceitava minhas escolhas seja ela qual fossem.

Tomamos nosso sorvete  e fomos dar uma voltinha pela cidade, apesar do Dilan ser um grande empresário ele gostava da simplicidade como caminhar, frequentar lugares mais discretos e não ligava tanto para o luxo como essas pessoas acostumadas com muito dinheiro.

Não demorou muito para ele perceber que eu não estava muito bem, porem eu não queria entrar em detalhes sobre aquele assunto e ele respeitou minha decisão, Dilan me passava total segurança ele não era como os outros caras que sai, não forçava a barra nem tentava uma aproximação inapropriada a companhia dele era agradável. Algumas vezes eu ficava com um pouco de receio por que ele raramente olhava nos meus olhos e quando olhava eu enxergava um grande mistério, quem sabe o tempo revelaria caso existisse mesmo um.

Ele foi bem direto, com relação aos sentimentos dele, eu já havia reparado e depois de tudo que vi no parque comecei a pensar na possibilidade de dar uma chance pra ele, só não pensei que seria tão rápido, melhor assim ou quem sabe eu iria entrar para o convento e passar o resto dos meus dias me lamentando com coceira no rabo.
_Yollyyyy!!! Modere suas palavras não se esqueça de que eu estou no convento, mas posso te garantir que não me arrependo e que não tenho coceira em lugar algum.
_Perdão madre não quis ofende-la, mais somos diferentes a senhora nasceu com vocação pra isso eu não além do mais eu não era mais pura se e que a senhora me entende.
_Eu não sei a onde eu estava com a cabeça quando permiti você ficar no convento, eu estou precisando me aposentar só posso ter perdido o juízo.
_Que nada Madre a senhora esta com o juízo perfeito se acalme.

Dilan me contou que ele sempre estava muito ocupado com o trabalho e não sobrava tempo para romances, e que ainda estava se recuperando de um amor não correspondido há alguns anos traz o que me fez pensar que seria uma ótima oportunidade se nos dois ficássemos juntos, assim seria mais fácil curar nosso coração.

Percebi que mesmo ele tendo aquele jeito serio ele tinha senso de humor, preferi nem pensar muito para não desistir iria mergulhar de cabeça naquela relação e viver aquele momento com intensidade eu não estava apaixonada por ele mais com o tempo talvez eu chegasse a ama-lo, mas pra isso eu precisaria correr o risco e dar o primeiro passo.

E foi assim que eu e Dilan começamos a namorar, nosso primeiro beijo foi diferente de todos os outros não houve paixão nem desejo tão pouco vi estrelas ou fiquei pensando nele o resto dos meus dias, nós apenas nos beijamos e selamos nosso compromisso.

4 comentários:

  1. kkkkkkkkk coceira no rabo kkkkkkkk a Yolly é doidinha. kkkkkkkkkk quando essa conversa terminar a Madre estará de cabelo em pé.

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  2. Kkkkkk a Madre vai precisar de terapia depois dessa conversa a Yolly não toma jeito mesmo.

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  3. Dilan é um pedação de mau caminho, mas suas intenções são duvidosas. Coitada da madre, vai pedir aposentadoria depois que acabar de ouvir a história toda.

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